Avaliação da agilidade no polo aquático

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Eu e os professores Allan Jhones e Aymbiré Braga estivemos neste último final de semana avaliando os jogadores de polo aquático do Botafogo.

Todos os 38 atletas, de diferentes categorias e níveis de rendimento, foram avaliados quanto ao seu desempenho no teste de agilidade.

O Teste Funcional de Desempenho da Agilidade

O TFDA avalia a capacidade do atleta se movimentar o mais rápido possível dentro de uma área de 9 m2 em decorrência do passe realizado por um outro jogador.

Inicialmente espera-se que os atletas com maior experiência esportiva tenham condições de avaliar a movimentação do atleta que realiza o passe e se deslocar o mais breve possível para o local indicado.

Diferente de outros protocolos de velocidade ou agilidade existentes na literatura para o polo aquático, esta nova proposta apresenta maior validade ecológica a medida que reproduz uma necessidade do próprio jogo, exigindo do atleta maior experiência esportiva e capacidade cognitiva com o objetivo de responder o mais rápido possível a um estímulo externo.

Os dez melhores desempenhos variaram entre 3,65 s e 4,03 s para a execução do teste.

Outras avaliações serão marcadas ao longo do ano para que os atletas tenham condições de acompanhar seus desempenhos.

Agradeço aos atletas e ao técnico Ângelo Coelho pela parceria.

Qualquer dúvida estamos a disposição.

Contato: tucher@guilhermetucher.com.br

Sugestão de leitura:

LITTLE, T.; WILLIAMS, A. G. Specificity of Acceleration, Maximum Speed, and Agility in Professional Soccer Players. Journal of Strength & Conditioning Research, v. 19, n. 1, p. 76-78, 2005.

SHEPPARD, J.; YOUNG, W. Agility literature review: classifications, training and testing. Journal of Sports Sciences, v. 24, n. 9, p. 919-932,  2006.

SHEPPARD, J. M.; YOUNG, W. B.; DOYLE, T. L. A.; SHEPPARD, T. A.; NEWTON, R. U. An evaluation of a new test of reactive agility and its relationship to sprint speed and change of direction speed. Journal of Science and Medicine in Sport, v. 9, n. 4, p. 342-349,  2006.

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